segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Shenzhen e seu projeto mais ambicioso!!!



"No meio da cidade de Shenzhen, na China, será erguida a Cloud Citizen: um enorme complexo de construções verdes que também terá a segunda torre mais alta do mundo."

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Trouxe esta pauta para partilhar com todos os que nos seguem pois, além de ser um projeto muito interessante, mundialmente falando, o GTC - Global Trade Center  tem base em Shenzhen, com escritórios, armazéns e fábrica e equipe altamente capacitada para ajudar na inspeção de qualidade, desenvolvimento de novos produtos, no embarque e na consolidação dos produtos, principal missão do GTC Global Trade Center  .
E sabe por que escolhemos  Shenzhen?
Porque é o maior centro de eletrônicos do mundo e a cidade com a maior renda per capita da China.
E tudo começou  há pouco mais de 30 anos, mais precisamente em 1979, época em que Shenzhen era uma pequena cidade com aproximadamente 30.000 habitantes. Porém, após ter sido constituída como a primeira zona econômica especial, ou seja, um sistema econômico de livre mercado, atraiu um grande número de empresas,  tornando-se uma das cidades mais desenvolvidas do país, com o maior índice de crescimento.
Atualmente, uma bela e moderna cidade, repleta de jardins e amplas avenidas com uma população estimada em torno de 12 milhões de habitantes.
Shenzhen está inserida na trajetória do GTC Global Trade Center; e não poderia ser diferente: estamos nos sentindo muito orgulhosos!!! 
Afinal, já nos sentimos fazendo parte  deste projeto imponente e  tão inovador!!!

Shenzhen: a cidade elevada na China 
que vai combater a poluição!!!
Por Alissa Walker-- Gizmodo

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No meio da cidade de Shenzhen, na China, será erguida a Cloud Citizen: um enorme complexo de construções verdes que também terá a segunda torre mais alta do mundo.
É provável que você tenha ouvido falar em Shenzhen pela primeira vez na sua vida há poucos anos.  
Mas a pequena cidade pesqueira da China cresceu tanto nos últimos tempos que se tornou uma verdadeira megalópole, com 10 milhões de habitantes, uma indústria tecnológica próspera, e um aeroporto maravilhoso. 

Para cimentar seu status em ascensão na economia mundial, Shenzhen anunciou seu projeto mais ambicioso: uma "super cidade" verde dentro da cidade, com o que será a segunda torre mais alta do mundo.
A cidade de Shenzhen realizou a competição "Shenzhen Bay Super City" para imaginar um futuro arquitetônico para imóveis na sua orla mais nobre. 
Duas empresas de design, a Urban Future Organization e a CR-Design, trabalharam com os pesquisadores de design regenerativo da Chalmers Technical University na proposta vencedora, chamada "Cloud Citizen" (algo como "Cidadão das Nuvens", em tradução livre), que, por alguns ângulos, parece bastante uma Cidade nas Nuvens.
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A localização da super cidade de Shenzhen é incrivelmente estratégica; em vez de subir no centro da cidade, ela ficará virada para as torres de Hong Kong do outro lado da baía. 
A área também servirá como uma importante zona econômica cooperativa entre as duas grandes metrópoles, deslocando o distrito empresarial da cidade para essa vasta zona de recursos industriais e financeiros. E é realmente vasto: cerca de 1,5 milhões de quilômetros quadrados de desenvolvimento.
Shenzhen significa negócios, provavelmente por isso a cidade deseja uma estrutura imponente (e inovadora) para comunicar sua importância para todo mundo ao seu redor.
No meio da cidade de Shenzhen, na China, será erguida a Cloud Citizen: um enorme complexo de construções verdes que também terá a segunda torre mais alta do mundo.
A torre mais alta deve chegar a uma altura de 670 metros, o que faria dela a segunda construção mais alta do planeta. Sem ignorar o impacto ambiental de um projeto tão grande, o desenvolvimento afirma ter diversos recursos ecológicos audaciosos. A construção vai coletar água da chuva e incluir sistemas de geração de energia usando o sol, vento e algas. O prédio em si vai servir como um dispositivo de filtragem de ar para temperar os famosos verões poluídos da região.
A característica mais proeminente da Cloud Citizen é uma série de espaços suspensos que se conectam diagonalmente às outras torres. 
Esses terraços verdes devem oferecer áreas de recreação e relaxamento, mantendo os moradores e trabalhadores conectados à natureza, mesmo que eles trabalhem muito acima dos espaços verdes na superfície.

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Eis uma declaração da proposta vencedora: 

"O Cloud Citizen é muito mais do que uma estratégia para como construiremos as cidades do futuro capazes de devolver mais ao meio-ambiente do que custa, já que é um complexo de mega edifícios iconográficos singulares com um horizonte marcante e identificável dando caráter e esperança à visão de um futuro mais verde possibilitado pelo empreendimento humano."

Se parece que a internet está lotada de ideias mirabolantes de megadesenvolvimentos hoje em dia, eu diria que é isso mesmo - vejamos, por exemplo, a cidade que o Catar está construindo para a Copa do Mundo. Mas o mais marcante deste conceito de super cidade é que mesmo que tenha um ar futurista, ele parece fragmentado.
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Por alguns ângulos, é difícil dizer se está subindo ou se desintegrando. 
É como uma Estrela da Morte inacabada, uma ideia desmedida do que restou de um regime decadente, e suas funções mais críticas não são completamente operacionais. 
Suponho que seja a metáfora perfeita para um lugar como a Super Cidade da Baía de Shenzhen - o verdadeiro poder desse tipo de cidade ainda está para ser visto.


Imagens por UFO e CR-design para a competição Shenzhen Bay Super City.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Empreendedorismo na área de Relações Públicas

Hoje é comemorado o dia interamericano das Relações Públicas.
E você sabe exatamente quais são as atribuições destes profissionais?
Então vamos lá....
Relações Públicas, ou como é intitulado entre os profissionais da área, "RP", são os profissionais que fazem a intermediação entre vários setores, executando várias estratégias no intuito de alcançar os objetivos que a empresa deseja atingir.
E neste cenário atual, onde a projeção internacional do Brasil despontou em função do crescimento econômico, fomentando a ampliação dos investimentos em empresas nacionais, este profissional torna-se, dia após dia, muito mais importante no cenário empresarial e necessita estar constantemente conectado às redes sociais e muito atualizado em relação à área de comunicação.
E  Relações Públicas tem se mantido muito bem colocada no ranking das dez profissões mais promissoras no futuro.
No início deste ano, esta profissão completou 100 anos de existência no Brasil. E mais uma vez, a atitude inovadora de um visionário do século passado, Eduardo Pinheiro Lobo,  nos traz mais um Case de Empreendedorismo.
Segue abaixo, alguns detalhes de como iniciou esta profissão em nosso país.
Parabéns a todos os profissionais da área!!!!

"Penso a comunicação em si como algo transformador. Uma atividade que realmente possa mudar a vida das pessoas, 
das instituições e de cenários que possam ser considerados perdidos. E os comunicadores? Transformam sua realidade? Fazem com que novos paradigmas sejam debatidos e criam novas oportunidades de ação e de experiências?Será que não estamos olhando muito para experiências passadas, espelhando-nos em biografias de sucesso de alguns líderes e “cases” exemplares de outras organizações? Porque não criamos novos conceitos? Novas realidades? Novos caminhos?
Para quem está antenado na Teoria do U, de Otto Scharmer (que aliás, tem muito a ver com a Teoria do Caos, e com a fenomenologia), o estado de percepção e a atenção dada a determinado assunto é essencial para se medir o futuro desta decisão. É preciso pararmos de fazer o “download”de experiências que já aconteceram, e chegar a um “ponto cego”onde possamos criar novas possibilidades de ação em um momento de reflexão e de profunda criatividade.
É hora de criar novos cenários, estudar novos caminhos e alimentarmo-nos de um repertório diferencial que nos dará apoio para novas criações e experiências. Pensar no U (com mente aberta, coração aberto e vontade aberta a novas oportunidades), fazendo desse método, um exercício diário para que ele se torne cada dia mais imperceptível no dia-a-dia, mas que nos ensine a buscar nosso caminho – novo, exemplar e de muita criatividade.
Vamos ser profissionais do futuro – os criadores de uma nova realidade!"
Por: Fabio Procópio

100 anos de Relações Públicas no Brasil:
Uma história de profissionalismo e paixão!!!
Por: Maíra Masiero
Era o ano de 1914. Tantos acontecimentos marcaram essa época, como o começo da Primeira Guerra Mundial, a primeira aparição no cinema do famoso personagem Carlitos, - interpretado por Charlie Chaplin - além da fundação oficial da Seleção Brasileira de Futebol e pelo início das atividades da Sociedade Esportiva Palmeiras, dentre tantos outros fatos importantes, nascimentos e falecimentos. Um desses fatos completou 100 anos em janeiro deste ano.
Um engenheiro alagoano, chamado Eduardo Pinheiro Lobo (1876-1933), se estabeleceu na capital paulista para trabalhar na The Light and Power Co. Ltda., uma concessionária canadense de iluminação pública e do transporte coletivo, que abriu uma filial no Brasil no século XIX. A industrialização começava, aos poucos, a chegar aos grandes centros (assim como os órgãos de imprensa) e já se fazia necessário uma maior integração entre os públicos e as empresas, contribuindo com o esclarecimento junto à opinião pública.

Foi nesse intuito que, aos 30 de janeiro de 1914, a direção da Light criou o primeiro departamento de Relações Públicas no Brasil, e Eduardo Pinheiro Lobo tornou-se seu diretor, cargo exercido por dezenove anos, em que trabalhou praticamente até poucos meses antes de seu falecimento, a 15 de fevereiro de 1933. Pelos serviços prestados à profissão de Relações Públicas (mesmo envolvido com o contexto da Engenharia), Lobo se tornou o patrono da profissão no Brasil em 1973 e o dia de seu nascimento - 2 de dezembro -, o Dia Nacional das Relações Públicas, segundo a Lei nº 7.197, de 14 de junho de 1984.
O mais interessante é saber algumas peculiaridades sobre como esse Departamento foi formado e como foram as suas primeiras atividades em meio a uma Guerra Mundial e às mudanças que, inevitavelmente, aconteceriam com o passar do tempo. Em 1976, durante o IV Congresso Brasileiro de Relações Públicas, realizado em Alagoas, o profissional José Grandjean dos Santos Pinto, que conviveu profissionalmente com Lobo por quatro anos, apontou algumas características do trabalho do Departamento na época e fez uma homenagem  ao companheiro de trabalho.
"No início de 1914, a direção da Light, sentindo a necessidade de um setor especializado para cuidar do seu relacionamento com os órgãos da imprensa e com os poderes concedentes, criou, por meio de um "Aviso Interno", baixado em 30 de janeiro daquele ano, o Departamento de Relações Públicas, com aquelas funções específicas, e outras que mais tarde viessem a lhe ser atribuídas.
[...]
Circunstância curiosa é a de que, no aviso em questão, embora redigido em inglês, como era usual, na época, por se tratar de uma companhia canadense, as palavras 'Relações Públicas' apareciam em português, entre aspas, admitindo-se que tenha sido essa a primeira vez que tal expressão foi escrita, num documento, em outro idioma que não o inglês.
Existem razões para supor que a nomeação do Dr. Eduardo Pinheiro Lobo para este posto, e mesmo a criação do Departamento de Relações Públicas, tenha sido uma surpresa.
Essa suposição encontra justificativa em uma notícia publicada no jornal A Gazeta, de São Paulo, em 2 de fevereiro de 1914, que dizia: 'Ouvimos que se darão proximamente várias modificações na direção da Light em São Paulo. Ao que nos disseram, o Dr. Eduardo Pinheiro Lobo, atual superintendente da Luz e Força, será nomeado vice-presidente da companhia, sendo substituído naquele cargo pelo Sr. Raink, chefe da Light em Sorocaba'.
Tal nota, observe-se, foi divulgada no dia seguinte àquele em que o Departamento de Relações Públicas da Light iniciara suas atividades."

Dentre outras declarações, Grandjean afirmou que a instalação deste Departamento foi necessária devido ao período difícil que a empresa atravessava, por conta de fatores climáticos e pelo esgotamento dos recursos hidráulicos. Mesmo com essa situação adversa, segundo Grandjean, os jornais da época apontavam a estiagem como culpada pela crise energética, e não a Light; isso provou que o trabalho do Departamento de Relações Públicas foi bem sucedido.
  
Por isso é necessário comemorar este centenário com alegria e com muito trabalho para que a profissão seja cada vez mais reconhecida, não acima das outras, mas de uma forma equivalente, seguindo os exemplos do patrono Lobo, como Grandjean mencionou para encerrar sua fala no Congresso de 1976:
"Sigamos, pois, na nossa atuação como profissionais de Relações Públicas, o caminho traçado por Eduardo Pinheiro Lobo, assim como seus magníficos exemplos, legados que dele recebemos e que devemos fortalecer e valorizar para que as gerações futuras possam também aproveitá-los.

Penedo pode, portanto, orgulhar-se de ter sido o berço desse brasileiro insigne, cuja vida é lembrada, cuja obra é enaltecida, numa feliz iniciativa da Associação Brasileira de Relações Públicas."


Fonte: