sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O Brasil está cada vez mais “internetado”.


Internet dispara no país e acentua declínio do papel

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Oitenta e seis milhões de brasileiros acima de 10 anos de idade acessaram a internet em 2013, num ganho de 2,5 milhões de usuários sobre 2012. É o que aponta o Pnad 2014, do IBGE, mais completa fotografia dos hábitos nacionais: percentual de domicílios com internet atinge maioria, com 50,1%, ou mais de 32,2 milhões de endereços; trabalho, negócios, informação, lazer e comodidade se cruzam na rede a partir de computadores de mesa, notebooks, tablets e celulares; comunicação interativa. Vantagens competitivas da internet aprofundam crise na mídia de papel.
O Brasil está cada vez mais “internetado”. 
De acordo com o números do Pnad 2014, do IBGE – a mais tradicional e completa pesquisa de hábitos e consumo da sociedade brasileira – já é de 50,1% o percentual de domicílios com computadores conectados à rede global, algo como mais de 32 milhões de endereços. Esse crescimento representou um ganho de usuários de 2,5 milhões de pessoas entre 2012 e 2013. 
Para a nova disparada das conexões com a internet concorreram diferentes fatos novos, como o incremento das ligações por telefone celular e a ampliação da infraestrutura instalada de acesso grátis à internet patrocinada pelo governo federal no programa Banda Larga Para Todos e em iniciativas estaduais e municipais. Nada menos que 86 milhões de brasileiros com mais de dez anos navegaram ao menos uma vez na rede mundial de computadores no ano passado. 
No campo da mídia, o crescimento do acesso à internet prejudica, queira-se ou não, a circulação dos veículos impressos. Mesmo os que adaptara seus produtos de papel para a circulação livre ou restrita na rede, na forma eletrônica, não sabem bem como controlar a sangria de leitores para as novas mídias. Por celular, tablets e, a partir de agora, também em relógios, a internet está por toda a parte, cercando de morte a mídia tradicional. O setor tem enfrentado queda de circulação e perdas comerciais. 
Entidades patronais como a ANJ – Associação Nacional dos Jornais – procurou, no mês passado, veicular uma campanha específica para ressaltar a importância e a credibilidade dos jornais, mas o impacto favorável foi restrito. 
O papel, de fato, não morreu, mas ficou para trás. Enquanto as mídias eletrônicas têm na participação dos leitores e na interação com os produtores de notícias um de suas características mais atraentes para o público, a internet permitiu o surgimento de veículos de comunicação chamados de horizontes, de amplo alcance e abertos à interação.
Fonte: publiki.me

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